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sábado, 8 de junho de 2013

FELICIDADE




FELICIDADE
(Marla)


Será que ela existe?
Talvez exista,
Sim, pode existir, mas não para mim,
Felicidade, primavera nos corações...
Agora, tudo vazio
A estrada da minha vida volta a ser triste
Diante da dura realidade.
As lágrimas queimam os meus olhos.
As palavras morrem na garganta.
A primavera felicidade se foi.
Volte primavera!
Traga-me um pouco de paz.
Eu preciso da sua companhia
Floresça no meu coração,
Para que eu possa viver rosas sem espinhos,
Flôres com perfumes.
Para que eu possa caminhar na vida, sem encontrar
As pedras incertezas.
Volte primavera!
Traga a luz para os meus olhos
Ela se perdeu no tempo
Meu pranto a escondeu
Meu coração despedaçado, apagou-a ...
Volte primavera!
-Dir.aut.reservados-
do livro: Aços, laços e fracassos

RECORDAÇÃO




RECORDAÇÃO
(Marla)


Sobre a mesa, o livro.
Folheio-o.
E eis que encontro a pétala seca,
Já quase esquecida
A pétala dorida da rosa da vida
Do nosso amor.
Sim...lembro-me bem
Tu a colheste e com um doce beijo
A entregaste a mim...
Ela era bela, como o nosso amor.
Um dia, a rosa murchou,
As petálas cairam,
Só esta restou.
A pétala recordaçao
Do amor rosa
Que um dia desfolhou...
-Dir.aut.reservados-
do livro: Aços, laços e fracassos

FILHOS DO AMOR




FILHOS DO AMOR
(Marla)


Criados do amor, nascemos todos, indistintamente,
Com o dom maior de sermos filhos do amor.
E possuidores do amor.
O amor que se manifesta em todos os instantes
De nossa vida:
Em cada gesto...
Em cada palavra...
Em cada pensamento.
Às vezes, fracassamos na árdua tarefa de desempenharmos
O talento do amor.
E nessa hora, pedimos ajuda ao Amor Maior.
Não para sermos perfeitos no amor,
Mas, para sermos capazes de amar sem nada exigir.
Capazes de amar e nos doarmos.
Só amamos à medida em que nos entregamos.
Pois o amor é um Dom...
Hoje, comemoramos o dia do amor.
O amor que é vida,
O amor que é presença,
Que é comunhão.
O amor, que somos nós, com todos os nossos erros.
O amor, que é você, com tudo o que a sua vida me traz:
Presença, amor e paz.

-dir.aut.reservados-
do livro: Aços, laços e fracassos


AMO-TE ASSIM




AMO-TE ASSIM...

(Marla)

Eu estive num mundo de sonhos,
De amor, de felicidade.
Um mundo de sonhos em que tu me amavas
Tanto quanto os pontinhos luminosos
Daquele céu maravilhoso.
Tu me amavas...
Com o mesmo carinho com que o luar banha a terra.
Com a mesma alegria de um sorriso de criança.
Tu me amavas...
Como a maravilhosa existência de um botão de rosa.
Eu estive neste mundo,
Neste mundo de sonho...
Hoje volto à realidade e te amo
Amo-te assim:
Como tu me amavas no mundo fantástico do sonho
Eu, porém, te amo fantasticamente
No mundo realidade

-dir.aut.reservados-
do livro: Aços, laços e fracassos-


DESEJO




DESEJO
(Marla)

Há algo dentro de mim:
Um sentimento,
Um desejo,
Uma estranha e inquieta loucura de amor.
Sinto um desejo enorme de me entregar a esse desejo.
Tocá-lo,
Sentí-lo,
Amá-lo.
E neste desejo tão intenso,
Me sinto perdida...
Envolvida pelas tuas palavras, pelos teus carinhos.
Dizendo e gemendo aos meus ouvidos,
O que eu sempre quis escutar.
Eu te abraço.
E neste abraço, tão forte, somos um só.
Embalados nas carícias,
Na incerteza deste sonho,
Eu vivo cada segundo:
Sem culpa,
Intensamente,
E me entrego a este amor...

-dir.aut.reservados-

do livro: Aços, laços e fracassos

UMA PAUSA...UMA REFLEXÃO




UMA PAUSA...UMA REFLEXÃO


(Marla)


Foram tantas as horas cinzentas vividas,
Que é difícil acreditar
Que amanheceu um novo pensamento em minha vida.
Na angustia, um grito.
Na lágrima, o desabafo...
Palavras- alfinetes...
Gestos – navalhas...
Em cada ferida, uma dor.
Em cada dor, uma mágoa.
Saudade do meu outro “eu”!
De luas claras,
De águas calmas,
De campos floridos...

-dir.aut.reservados-
do livro: Aços, laços e fracassos



LEMBRANÇA




LEMBRANÇA      
(Marla)


Guardo ainda na lembrança, o nosso primeiro encontro.
Tu chegaste em minha vida, de mansinho...
Trazias paixão no olhar.
O ritual era lindo!
Muito frio, lenha no fogo e a conversa rolando solta. Às vezes tão baixinha,
Que só nossos corações podiam ouví-la.
E eu me lembro... deitados junto à lareira contando os nossos “causos” ou,
Às vezes quietos, num silêncio não combinado.
Era uma sensação tão boa...
O vinho, a lareira, a conversa, nossas confidências, nossos risos,
E até os nossos sonhos.
Ah! Como é bom ter um canto com lareira na lembrança...
Lá estava a nossa intimidade!!!
Era lá, que, enquanto tomávamos uma taça de vinho,
Desafogávamos nossas tristezas.
Era o nosso consultório de psicanálise,
Onde o tapete macio fazia o papel do divã.
Eu tenho esta sala na minha imaginação, e
É para lá que eu vou quando sinto a tua falta.
Lá tem sempre o teu corpo quentinho juntinho ao meu.
Lá nos amamos como dois adolescentes.
Lá eu sou feliz...
E me sinto mulher.

-dir.aut.reservados-
do livro: Aços, laços e fracassos-